27.5.08

Indo pra casa...

Finalmente, no dia 22 de maio de 2008 eu fui pra casa.

Marreco, esse camarada simpático aí em cima, me levou pra nova casa com o maior cuidado, já que meu dono estava sem dormir de tanta preocupação. Ele teve que trabalhar no dia seguinte e não pôde me "escoltar" durante a jornada.














Meu dono preferiu que eu fosse sobre o caminhão porque eu não estava em condições de viajar, apesar de já ter ido à Juiz de Fora ano passado. Ter ficado parado esse tempo danificou bastante um dos meus pneus, pra dizer o mínimo.
Depois eu mostro minhas fotos chegando em casa na sexta-feira. Por enquanto, essa foi minha última volta por Guarapari, que também marcou o fim de mais uma fase.


De uma coisa tenho certeza: vou voltar muito pra essas bandas, mas pelas minhas próprias rodas, claro! De preferência acompanhado de meu irmão Willys 1941, fazendo festa pela estrada!!!

14.5.08

Em Casa

Mesmo anoitecendo e debaixo de chuva, meu dono e o Binho levaram a carroceria pro lugar onde ela vai começar a ser trabalhada.

13.5.08

Chegou!

Adrenalina pura na chegada do Willys 41!



O motorista e os funcionários da indústria do meu dono que descarregaram o caminhão ficaram tão curiosos pra saber o que estavam transportando que fizeram questão de "montar" o carro sobre latões, vassouras e estrados. Olha o resultado:





Agora sim, é sério! Tudo vai começar!
Só tem um probleminha... Onde achar as peças que meu dono vai precisar? Começando pelos trincos e dobradiças do capô e porta-malas; os faróis e lanternas gota; suspensão...
Alguém aí pode ajudar???

12.5.08

O Preço de um Sonho


Desde sempre meu dono foi louco por carros, principalmente antigos. Sua mãe até chegou a sugerir que ele fizesse regressão à vidas passadas para saber a origem de tanta paixão. Mas ele decidiu há muito tempo que não importa o motivo da paixão, ele quer é vivê-la.
O mais legal é que ele vive tudo isso bem antes de ter idade para dirigir.

Quanto aos Hot Rods, é um sonho. Aliás, mais que um sonho, é um objetivo do meu dono ter um Hot Rod pra cada filho, pra passar de geração a geração, como nas histórias que eu conto às vezes aqui.

Eu sou o primeiro projeto; e digo sou porque nunca estarei concluído. Terei finais de fases, como agora. Sei que viverei muita coisa boa com esses 5 meninos e sofrerei ainda muitas transformações!

Enquanto isso, meu dono está com um novo e ambicioso projeto que já está em andamento: um Hot Willys 1941!
Apesar das "resistências" ele trocou o Opala 73 por uma carroceria em fibra de vidro e o chassis em São Paulo, como disse no post anterior. Na verdade, como sonho que é sonho não tem preço, serão dois carros por um (por enquanto): o Opala para o negócio e a Caravan 92, com a qual ele fará toda a mecânica (motor, câmbio, direção, diferencial, sistema de freio, ar-condicionado, chicote elétrico, coluna de direção etc. e etc., até as lâmpadas).

Sexta-feira o Opala foi embarcado. Leozinho fez as honras de colocá-lo no caminhão, afinal o Opala foi seu primeiro carro:




Este é o início de mais um baita desafio!

Quanto ao meu amigo Opalão, que sua nova vida seja tão bacana quanto foi até agora! Se não fosse por ele, esse sonho seria um pouco mais difícil de começar...

Como já disse, a Caravan 92 participará desse sonho com a mecânica, porque já tem tudo que meu dono precisa: câmbio automático de 4 marchas, freio, coluna de direção retrátil, ar condicionado, diferencial e muito mais.

Embora muitos o considerem louco por transformar os dois em um, de acharem que ficou caro demais, ele não vai mudar de idéia tão fácil. Pode até mudar A idéia, O projeto, mas não DE idéia.

Afinal, me responda se for capaz: tirando os da padaria, sonhos têm preço??

7.5.08

Negócio Fechado!!!

Apresento o mais novo projeto do meu dono:

Um Hot Willys 1941!!!



Vários planos já foram feitos - e mudados - antes mesmo dele chegar na garagem.
Um autêntico Hot Rod!!!

6.5.08

"veículo com rodas de muitos propósitos e alta mobilidade"

(esse texto foi integralmente retirado do site http://motorshow.terra.com.br)

"Popular por sua atuação na Guerra do Golfo, ele está bem mais adaptado à vida "civil". E agora cabe na sua garagem.
1. Fim dos anos 80 - "HUMVEE"
2. 1992 - HUMMER H1
3. 2003 - HUMMER H2

Das guerras para as ruas.
Dos HMMWV de guerra, pouco restou. Se o H1 era um "monstrão", o H2 já cabia nas garagens e ruas, mas só dos americanos, acostumados a carros bem grandes. Para o resto do mundo o H3 é, sem dúvida, um modelo mais viável.
Que tal ter um veículo militar agressivo, indestrutível, capaz de superar obstáculos intransponíveis? Um carro que impõe respeito por suas linhas e por seu tamanho? Essa parece uma descrição perfeita para os Hummer. Nada pode ser maior e mais valente que eles, certo? Errado. O Hummer não é mais o mesmo. Foi o que comprovamos na pista de testes da GM, em Indaiatuba (SP). Além das linhas quadradas, ele tem pouco em comum com o gigantesco jipe militar que lhe deu origem Para quem (ainda) não conhece, o Hummer é uma derivação de um veículo de uso militar, criado nos anos 80 pela AM General, e que se popularizou na Guerra do Golfo, no início dos anos 90. Na época, ele se chamava HMMWV, sigla para "veículo com rodas de muitos propósitos e alta mobilidade", numa tradução livre.
No painel do Hummer H3, bom acabamento e nada diferente do que se encontra em qualquer outro SUV. Inclusive o tamanho.

Como pronunciar as letras era muito trabalhoso, logo o jipe ganhou o apelido de Humvee. Antes de chegar ao H3x avaliado, que começou a ser produzido em 2005, a GM vendeu dois outros modelos do jipão, bem maiores. Em 1992, veio o H1, primeira adaptação do Humvee para uso civil, que virou objeto de desejo entre os norte-americanos mais excêntricos. As dimensões exageradas eram as mesmas do veículo militar, mas o interior espartano foi adaptado para o uso "comum", aumentando seu peso de 2.350 para 3.425 kg. Com 2,57 m de largura (retrovisores incluídos), as faixas das ruas não comportavam o carro, que chegou a ser vendido no Brasil. Em junho de 2006, o H1 deixou de ser produzido, pois seus motores a diesel (com 6,2 a 6,6 litros), ultrapassavam os limites de poluição vigentes.
Mas o autêntico HMMWV, por outro lado, continua sendo fabricado e, do ano passado até 2009, um total de 50 mil unidades será entregue ao Exército americano. Mas a linha Hummer também não foi abandonada: em 2003 o H2 já era comercializado e, ainda hoje, pode ser encontrado no Brasil, em importadoras independentes. Nesta segunda adaptação, as características "civis" se fortaleceram. Em comprimento, ele cresceu dos 4,84 metros do H1 para 5,17 metros, aproximadamente o tamanho de uma Nissan Frontier. Já a largura foi reduzida para 2,06 metros (um pouco menor que uma picape F-250), tornando-o mais adequado para as cidades.

O motor cinco cilindros em linha é a opção com menor potência nos EUA, e não deve ser oficialmente importado para o Brasil. A GM está desenvolvendo uma versão a diesel, e esta sim deve ser vendida aqui.

1. No H1 o painel era muito mais rústico e o console central mais largo do que os bancos2. O H2 já é um pouco maior, como dá para perceber pelo amplo console entre os bancos.

Mas, com motor 6.0 V8 de 325 cv, o H2 é um bebedor compulsivo de gasolina e polui como poucos. Foi então que veio o H3, com dimensões de um sport utility comum. O motor 3.5 de cinco cilindros em linha desenvolve 223 cv e 31,1 kgfm, o que, aliado ao câmbio automático de quatro marchas, é suficiente para um desempenho apenas satisfatório. As características off-road também foram "civilizadas". Os ângulos de ataque (38 graus) e saída (36 graus), por exemplo, são menores que os de um Troller (56 e 47 graus, respectivamente).
Outro destaque negativo é a péssima visibilidade, que, aliada ao tamanho do carro, exige perícia. Embora nada tenha sido oficializado, fontes afirmam que a GM tem planos de importar o carro para o Brasil, caso o dólar continue baixo. A versão vendida aqui seria a "H3 Global", movida a diesel, e custaria cerca de R$ 200 mil. Distante dos campos de guerra, mas perto de sua garagem.

Paixão sem limites
O empresário mineiro Átila Reys, 42 anos, tem um relacionamento aberto, do tipo moderno. Casado há três anos, pai de quatro filhos, ele não esconde da esposa seu outro amor: um jipe Hummer, modelo H2, ano 2004. "Minha esposa e meu carro são minhas paixões", confessa Reys. O mais interessante de tudo isso é que nesse triângulo amoroso sua esposa, Larissa Reys, não demonstra ter nenhuma ponta de ciúmes da "concorrência". Segundo ela, são paixões diferentes. "Não tenho por que sentir ciúmes", declara. Aliás, ela só tem elogios a fazer sobre o veículo. "Como mãe posso dizer que o Hummer estabelece uma relação de conforto com a nossa família", completa.
Uma história iniciada há quatro anos. "Eu vi o Hummer na TV e comecei a planejar a compra, foi amor à primeira vista", conta. "Pouco tempo depois, eu viajei para Santa Catarina e vi um Hummer à venda, estacionado em uma casa. Na mesma hora, liguei para o vendedor e fechei o negócio."
O valor da compra: R$ 300 mil. Segundo Reys, seu Hummer lhe garante uma agradável sensação de poder que não tem preço. "Em tempos de crise aérea é muito mais seguro do que viajar de avião", brinca. "Paguei pelo custo/benefício." Um benefício para poucos, é claro, principalmente se for levada em conta a autonomia do veículo. O bólido de três toneladas faz (com sorte) 5 km/l de gasolina. Porém, isso não parece ser um problema para o proprietário. Aliás, reclamação, ele só tem uma: de acordo com ele, as garagens dos shoppings de Belo Horizonte não estão preparadas para receber um carro deste porte. Pequeno desentendimento na relação. Fã convicto do Hummer, ele já faz planos para novas aquisições. Ainda este ano, Reys está disposto a desembolsar mais R$ 500 mil para adquirir uma outra versão do mesmo veículo: um Hummer H2 Limusine. Sem sombra de dúvidas, uma paixão sem limites. João Carlos Godoy
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