30.3.08

XIII Ostrascycle – Encontro Internacional de Motociclistas de Rio das Ostras

Com essa história da nova moto, meu dono e os meninos se empolgaram e foram parar em Rio das Ostras neste sábado!
Viram de tudo e tiraram mil idéias para a mais nova aventura da família!
Motos de todas as tribos...




Todos os tamanhos...


Verdadeiras relíquias...



Máquinas incríveis...


Perfeitas...




Loucas...

E até um Fustriclo!!!


Valeu a pena! Fazia tempo que eles não se divertiam tanto. Sobrou inspiração!

As Amazonas

Meu dono é apaixonado por motores. De qualquer tipo. Acho que nem um cortador de grama escapa! Hehehe
A última dele foi comprar uma moto feita em casa com motor de Fusca e várias peças de um monte de carros.
Binho chegou da escola com a notícia da existência da moto e meu dono ficou tão doido que, mesmo antes de analisar, já fez a proposta.
Quando a moto chegou em casa, ele percebeu que vai demorar bem mais do que o previsto para poder rodar. Muita coisa está faltando. Mas o que mais importa é que ela é única no mundo! E vai ficar ainda mais personalizada agora, na mão deles!
A idéia foi baseada nas motos Amazonas, fabricadas no Brasil nas décadas de 70 e 80 com motor Volkswagen refrigerado a ar.
Como Manga também é cultura, vou falar um pouco sobre as Motos Amazonas:

HISTÓRIA DA AMAZONAS, OU "MOTOVOLKS"

A idéia de se construir uma motocicleta com motor VW, não foi exatamente iniciada com a Amazonas. No início dos anos 70, os mecânicos Luiz Antonio Gomi e José Carlos Biston, construíram uma máquina de 330 quilos com motor VW a ar de 1500 cc, cujo volante do motor fora aliviado, pois a moto, inicialmente, tinha a tendência de inclinar-se em demasia quando acelerada. O câmbio também era da marca alemã, tendo a marcha-a-ré em alavanca à parte, a fim de não confundi-la com as outras marchas, que eram acionadas pelo pé esquerdo como em qualquer outra moto. A suspensão traseira tinha duas molas auxiliares, paralelas às originais e, na dianteira, contava com dois amortecedores de direção do Fusca, que foram colocados lateralmente aos telescópios dianteiros, enquanto o sistema de freios era composto por dois discos de Ford Corcel na frente e apenas um atrás, com pinças da VW Variant, sendo usado o cilindro mestre do Fusca.
A estrutura foi feita com pedaços dos quadros de uma Harley e de uma Indian 1200 de 1950, enquanto a parte inferior foi construída artesanalmente e - incrível - foi aprovada pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas da USP. Posteriormente, para a fabricação do protótipo, que ostentava detalhes como o painel do Chrysler Esplanada e tanque em forma de caixão, os dois amigos instalaram uma oficina em São Paulo, na Av. Dr. Salomão Vasconcelos 668, e construíram mais três Motovolks, cujo paradeiro é hoje desconhecido.
Segundo palavras do próprio Luiz: "... eu tinha uma Harley e um Fusca. Todas as vezes que eu saia de Harley sempre ocorriam pequenos problemas. Você sabe como é: quebrava uma corrente, descarregava a bateria etc... e sempre quem ia como socorro era o meu fusquinha. Aí eu pensei, VOU COLOCAR O MOTOR DO FUSCA NA HARLEY.... Ele nunca quebra!!!..."
E assim com este pensamento simplista surgiu o maior mito das estradas brasileiras.

Mas a história não termina aqui. Um grupo de São Paulo, FERREIRA RODRIGUES, interessou-se pelo projeto dos mecânicos, então nasceu em 1978 a lendária AMAZONAS, única moto com marcha-a-ré, que foi considerada na época a maior motocicleta do mundo. Foi a maior febre em todo o Brasil, pois nesta época não havia importação de motos e tínhamos de conformar-nos com algumas motos nacionais de baixa cilindrada. Deste modo, surgiu a "Amazonas Motocicletas Especiais - AME", empresa fundada em 15 de agosto de 1978, no bairro da Penha (SP). A produção iniciou-se, entretanto, apenas trinta e dois dias depois da criação da AME, que começou a construir os modelos Turismo Luxo, Esporte Luxo e Militar Luxo. A moto era uma verdadeira salada de peças de carros da época, com peças de Corcel, Fusca, Caminhão Mercedes 608, Puma e Ford. Era uma moto superdimensionada e, por isso, era muito forte e durável, coisa não muito comum nos dias de hoje... Tanto que ainda é muito comum nestes dias, ver-se uma Amazonas com várias peças originais, em perfeito estado de conservação. Ela teve até um modelo a álcool, em 1978. Este modelo dispunha de carenagens integrais do motor, para mantê-lo em temperaturas mais elevadas.
A Amazonas foi exportada para várias partes do mundo, inclusive para o Japão.




Foram feitas diversas modificações durante sua existência, inclusive no chassis, suspensão, estética e motorização, até sua total extinção, em outubro de 1988, sendo que cinco ou seis motos ainda foram montadas no ano seguinte, marcando assim, o fim do MOTOSSAURO. Para se ter uma idéia, a Amazonas custava o equivalente a seis Honda CG125, na época em que ela era fabricada (pesquisa feita pela revista Moto Show em 15 de abril de 1983).
Nos dias de hoje, encontrar uma Amazonas original não é tarefa das mais fáceis, pois ao longo dos anos seus proprietários fizeram várias modificações, tanto na estética como na mecanização. Existem hoje Amazonas com injeção eletrônica de combustível. As pessoas que elaboraram a Amazonas iriam ficar boquiabertas ao ver estas motos ainda rodando.

(Fonte desta matéria e pesquisa, Revistas DUAS RODAS, MOTO TECNICA, MOTO SHOW - extraído do site http://www.tmamotos.com.br/mito.html).

Veja mais fotos de motos bacanas com motores e visuais surpreendentes em http://www.esquadraodoasfalto.com.br/arquivosdefotos.htm

22.3.08

Garagem das Mercedes... e do Manga... e do Miúra... e do Trovão... e ...

É... mais uma vez fui deixado pra trás. Mas, bem ao contrário do que parece, esse "abandono" é causado por excesso de cuidados.
Como ainda não tem garagem pra mim na nova casa do meu dono (isso mesmo: ele mudou de novo) ainda estou na antiga, onde a garagem é coberta e espaçosa. E não estou sozinho: meus companheiros são o Miúra, a Mercedes do Leozinho e o Opalão do Thiago.
A boa notícia é que esta semana meu dono deu o primeiro passo para minha mudança: comprou a estrutura para o galpão que ele vai construir na nova casa.



É isso aí, minha gente! Maior upgrade pra morada do Mangão aqui!
Hehehe
Pra vocês terem uma idéia, minha nova "casa" vai medir uns 110m² e vai ter uma oficina pras invenções do meu dono!
Só assim pra turma ficar toda reunida!

O problema vai ser conseguir tirar a galera de lá, depois de tudo pronto...

9.3.08

Mais uma loucura! (ou seria bom negócio??)

Galera, dêem um pulo no blog do Trovão Azul pra ver o irmão que meu dono comprou pra ele. http://www.trovaoazul1960.blogspot.com/

Dessa vez é um Fusca branco 1969, bem mais inteiro que o azul!

Olha ele aí sendo escoltado pela Mercedes E430!
Não é pra qualquer um não!!! Esse começou com o pé direito!... ou seriam rodas direitas???

Enfim, veja toda a sequência da compra e dos retoques que deram no branquinho no blog do Trovão.
Quanto à pergunta do título que está lá, minha resposta é a segunda opção. Na verdade eu diria ótimo, mas como só vai até bom...

2.3.08

Dez Mandamentos do proprietário de um Hot Rod.

(essa eu "colei" do meu amigo Dodge Coronet 1950 Hot - http://dodgecoronet1950.blogspot.com/ , que por sua vez compilou do site Velozes e Curiosos)

1. Nunca preferir andar em carro atual e deixar seu Hot na garagem
2. Andar com seu Hot sempre limpo e reluzente
3. Nunca deixar um carro 1000cc ultrapassar seu Hot
4. Cuidar pessoalmente do seu Hot, nunca coloque na mão de qualquer um
5. Participar dos eventos, encontros, passeios junto com a turma
6. Nunca deixem falar mau de seu Hot Rod
7. Nunca diga que seu Hot ficou pronto
8. Não trocar seu Hot por uma partida de futebol
9. Não abandonar um Hot para construir outro
10. Não vender seu Hot Rod por preço algum


Alguém ousa desafiar esses mandamentos?
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