31.1.10

Dodge Le Baron 1979


E aí???
Mais um pra turma ou só um doador para a Dogera???
Para ajudar na decisão, um pouquinho sobre o Dodge Le Baron, em uma reportagem publicada pela revista Quatro Rodas de maio de 2005:
A dúvida de senhores bem postos na sociedade ao comprar um carro de luxo, no fim dos anos 70, resumia-se a poucas opções: Ford Landau, Alfa Romeo 2300 e Dodge Le Baron. O trio retratava a fina flor da frota nacional, quando o assunto eram sedãs top, carrões para quem os quase 100.000 reais em valores de hoje não pesavam no bolso.

Eram tempos de importações proibidas e postos de gasolina fechados depois das 20h. O Le Baron chegou com tanque com capacidade para 107 litros, uma autonomia de 630 quilômetros nas navegações noturnas naquelas épocas de obscurantismo econômico. Impulsionado por um V8 de 201 cavalos, o sedã fabricado pela Chrysler proporcionava conforto aos passageiros com bancos que pareciam espalhafatosos sofás de sala de estar. Ar-condicionado era um opcional quase obrigatório do modelo, que podia vir também com câmbio automático no lugar do manual de três marchas. Para o motorista havia ainda a ajuda da direção hidráulica nas manobras, item de série.

O Le Baron chegou numa fase em que a Chrysler enfrentava a dura realidade dos números. As vendas vinham despencando em alta velocidade. Para se ter uma idéia, o Dart, carro-chefe da linha, mergulhou dos 15000 carros vendidos em 1973 para apenas 535 unidades em 1977.
Era de se esperar que não houvesse o menor entusiasmo - e muito menos disponibilidade - da fábrica em investir pesado nos produtos Dodge. Ainda assim, a linha 1979 trouxe duas novidades, o cupê Magnum e o sedã Le Baron. Com alterações estéticas e mecânicas (com destaque para o câmbio automático com sistema Lock-up, que tinha por objetivo reduzir o consumo de combustível), a safra proporcionou uma significativa recuperação de mercado: naquele ano eles ajudaram a quadruplicar as vendas, encalhadas no ano anterior na marca dos 1000 carros. Dentro do regime de contenção de custos, algumas mudanças foram feitas na raça. Isso explica o uso de fibra de vidro na dianteira para renovar a expressão dos Dodge. O recurso economizou novo ferramental, caso fossem produzidas com aço. O problema é que o pessoal de pintura não estava familiarizado com o tratamento do material. Resultado: a pintura sobre fibra começava a descascar com os carros ainda no pátio da fábrica, o que acabou atrasando a entrega dos novos veículos. Naquele 1979, 67% das ações da Chrysler do Brasil foram vendidas para a matriz da Volkswagen.

Mesmo tendo bons predicados, o Le Baron prescindia de refinamentos como ar-condicionado embutido no painel e vidros elétricos, detalhes já disponíveis em carros de segmento inferior. O acabamento do interior impressionava à primeira vista, mas não chegava a levar um 10 com louvor. Especialmente no último ano de produção, quando a antiga casimira do estofamento foi substituída por um veludo cotelê de qualidade inferior. Nesse quesito, o Chrysler ficava a quilômetros de distância do Ford Landau, mais discreto e com materiais de maior qualidade. O interior tinha opções em preto, caramelo ou azul e o teto de vinil acompanhava a cor interna.

As plaquetas de identificação dos Le Baron tiveram várias procedências: os primeiros saíram como tendo sido fabricados pela Chrysler Corporation; depois, já sob o controle VW, passaram a ter seu "RG" emitido pela Chrysler Motors; em 1981, a maioria dos carros saiu de fábrica com a identificação VW Caminhões. É esse o caso do carro de Rodrigo Moreno, que você vê nas fotos. É o segundo Dodge V8 do gerente comercial de 25 anos. Com câmbio manual de três marchas na coluna, o carro aproveita a força do motor e economiza trocas de marcha. Ao rodar, ouve-se apenas o som agradável do trabalho dos oito cilindros quando instados pela pressão no acelerador. A alimentação do motor de 5,2 litros é feita por dupla carburação.

Apesar da curta existência, o Le Baron deixou sua marca como carro de luxo, mas pagou o preço de ter chegado na fase terminal da Chrysler. Alexandre Badolato, estudioso da história dos Dodge brasileiros, afirma que um ano após o término de sua fabricação era possível comprar um Le Baron pelo preço de um Fusca zero-quilômetro. Ainda assim, nada menos que 11 Le Baron teriam sido faturados em 1984 (!). Foram produzidos por volta de 1000 carros.

Graxinha botando pra quebrar... e consertando depois!

Este é o famoso Marcelo "Graxinha"...

... e essa é a famosa mão engraxadinha dele, com as unhas no estilo "africaninha"...

... e esse é o Dojão de novo adiando uma semana a grande reestréia nas ruas por conta de um baita vazamento na junta do cárter!

Putz...

23.1.10

Cuidados extras pra Dogera

O assoalho do carro já está pronto para receber o carpete.

Foi pintado e forrado com manta para diminuir o barulho interno e a temperatura.




Tudo do melhor!!!

18.1.10

Problemas no Paraíso

O Dodge foi todo pintado, mas está com um problema sério: a grade não ficou alinhada.

Agora vai ser na marra... digo: na massa!


As lanternas estão cansadas, mas ficaram no lugar e alinhadas.
É uma pena, mas de volta pra garagem!

13.1.10

SAUDADES - Roberto Miranda


Hoje perdemos um grande amigo e companheiro de Encontros de Carros Antigos: Roberto Miranda.
Ele, que era a alma de todas as festas, já está fazendo falta por aqui...
Um cara incrível, gente boa, grande entendedor de carros antigos, apaixonado pela vida!

À família, nossos mais sinceros sentimentos!

O Manga


Vários ângulos...

E o Filtro Solar????

Ontem foi dia da pintura da carroceria. Hoje eles pintaram a suspensão e colocaram as rodas.

Agora o Dodjão vai curtir o sol de verão antes do polimento...




Muita coragem aguentar 40º!!!!

12.1.10

Finalmente, o dia da pintura!!!!

Hoje foi um dia muito importante e esperado pelo meu dono. Felipe preparou tudo e eles ficaram a tarde inteira pintando a Dogera.







Olha o Felipe dando um trato!












Related Posts with Thumbnails