29.11.11

Caravan 1983 6 cilindros... Doadora de peças


Recentemente o Victor Hugo e o Thiago adiquiriam esta Caravan 6 cilindros. O carro serve somente para doação de peças, afinal é uma 6 caneco de fábrica, com direção hidraulica, cambio automático.
Ela era do tio de um funcionario da Tintas Coqueiro, que a deixava no tempo a alguns anos.


Apesar da aparência ela veio rodando até em casa, somente quebrando o diferencial depois do Victor dar um "borrachão" ai neste lugar, em cima do passeio. A "joinha" ja foi parcialmente desmontada, sendo retirado as lanternas trazeiras originais em otimo estado, o motor, cambio automático e o agregado da suspensão completo. O motor ficou com Victor e o cambio com Thiago, e as demais peças ainda vão ser divididas.



O carro veio com um jogo de rodas bem bacana, as rodas modelo diplomata 1992 aro 14, acessório de época que já fez muito sucesso! Pelo preço da joia foi um excelente negocio, e ainda tem muitas peças para serem retiradas!

28.11.11

A História do Chevrolet 1939

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Em todas as épocas da história do automóvel ocorreram
transformações significativas, seja em estilos de carroceria,
seja em avanços tecnológicos na parte mecânica.
 Na década de 1920, salvo exceções, os carros eram muito
parecidos. As chapas de carroceria eram quase todas muito
planas,os pára-lamas curvos e soldados ao corpo principal
em partes destacáveis.
Os faróis, todos circulares, vinham pendurados nos pára-lamas
 dianteiros por hastes, assim como as lanternas nos traseiros.
O estepe era fixado sobre um dos pára-lamas ou na parte de trás.
Não havia porta-malas, apenas suportes para apoiar baús.
Vários ainda usavam capota de lona.
Poucos tinham capota de chapa de aço estampada junto com
 o restante da carroceria. E eram sempre muito altos

Na década de 1930 as mudanças começaram a acontecer. A carroceria monobloco iniciada na Itália já em 1922 pelo Lancia Lambda era adotada na França pelo Citroën Traction Avant, de 1934. Nascia ali uma nova tendência de estilo, possível pela menor altura das carrocerias. Do outro lado do Atlântico, nos Estados Unidos, começavam mudanças estéticas notáveis na Ford, na General Motors, na Chrysler e em fabricantes menores.

Um modelo que se destacaria na divisão Chevrolet da General Motors era o Master De Luxe de 1939. Era um automóvel de linhas curvas, aerodinâmicas e com várias carrocerias disponíveis. A imponente grade dianteira, cromada e envolvente, tinha a forma de "V". Apoiados nos pára-lamas estavam faróis circulares em forma de obuses. Na parte inferior do capô se destacavam esguias entradas de ar. Havia o modelo quatro-portas mais sisudo, chamado de Club Sedan, com três vidros laterais. Sua versão duas-portas, denominada Coach ou Town Sedan, tinha um enorme vidro lateral e era menos séria. Ambos acomodavam bem cinco passageiros, em largos bancos inteiriços.







A versão mais atraente para aqueles que gostavam de um aspecto esportivo e elegante, porém, era a Business Coupe. Com vidro traseiro pequeno, o destaque ficava por conta de seu enorme porta-malas. A traseira caída já mostrava uma nova tendência. O banco dianteiro era também inteiriço e os de trás — muito pequenos, apenas para emergências — eram chamados de ópera. Como opção podia ter um banco para dois passageiros no porta-malas, o famoso "banco da sogra". O Business Coupe era o mais leve da linha, pesando cerca de 1.200 kg, e media 4,69 metros de comprimento, 1,70 m de altura e 2,84 m na distância entre eixos. Havia também o furgão quatro-portas, com chassis de diversos comprimentos, e um belo conversível.


Em todos vinha o motor de seis cilindros em linha e 3.548 cm³, denominado Blue Flame (chama azul), que faria história. O primeiro "seis" da famosa fábrica havia estreado em 1928. Havia também uma versão de maior cilindrada com 3.860 cm³. A potência bruta era de 85 cv a 3.200 rpm para o motor menor e de 93 cv (com torque máximo de 19,1 m.kgf) para o maior, ambos alimentados por um carburador de corpo simples da marca Carter. A velocidade máxima do mais potente era de 140 km/h.







Toda a linha de 1939 usava os mesmos motores de seis cilindros: o de 3,55 litros, com potência de 85 cv, e o de 3,9 litros e 93 cv


A tração era traseira e o câmbio manual, com alavanca na coluna, tinha três marchas. A GM oferecia como opção um sistema de assistência a vácuo, que fazia 80% do esforço antes necessário para as mudanças. A suspensão dianteira tinha braços sobrepostos, molas helicoidais e amortecedores, e a traseira, eixo rígido e molas semi-elíticas. Seus pneus usavam a medida 6,00-16 e os quatro freios eram a tambor.

Foi este Chevrolet que deu um dos primeiros destaques a um dos melhores pilotos de todos os tempos: o argentino Juan Manuel Fangio, nascido na cidade de Balcarce, a 400 quilômetros de Buenos Aires. Sua primeira corrida aconteceu com um Ford Modelo A
 no final de 1936. Ele não tinha muitos recursos financeiros, mas muitos amigos o ajudavam. Os carros eram comprados com dinheiro ajuntado de rifas e sorteios. Em 1939 fez sua estréia numa categoria local que se tornaria muito famosa, a Turismo Carretera, disputada em estradas — na maioria das vezes em péssimas condições, com cascalhos e pedregulhos.







Com o Chevrolet 1939 de número 38, preto, Fangio ganhou sua primeira prova entre as cidades de San Juan e Catamarca. Era um carro imponente, com correias para segurar o capô e pára-lamas cortados, favorecendo a aerodinâmica. Nascia então na Argentina a rivalidade Chevrolet versus Ford e, ao mesmo tempo, Fangio versus Oscar Gálvez. Este tinha à disposição um motor com oito cilindros em "V", mas o carro de Fangio recebia uma boa preparação, da suspensão um pouco mais alta (com amortecedores adicionais na dianteira) ao motor com três carburadores Carter e cabeçote especial, o que elevava sua potência para 130 cv. Com caixa de quatro marchas, a velocidade máxima chegava a 160 km/h.




No mesmo ano o argentino trocou de carro. Continuou com o modelo, mas agora era vermelho e ostentava o número 1. Nele fez uma corrida trágica, que quase o fez desistir de continuar a promissora carreira: a prova Buenos Aires—Caracas. Seu co-piloto e mecânico Daniel Urrutia morreu num acidente. Outra vez os amigos lhe deram apoio. Um terceiro Chevrolet Business Coupe, ano 1940 e verde, número 26, entraria em cena para enfrentar uma prova duríssima: o Gran Premio Internacional del Norte de 1940. Com extensão de 9.445 km entre Buenos Aires e Lima, no Peru, ida e volta, os pilotos enfrentaram a perigosa pressão do ar no percurso da Cordilheira dos Andes, chegando a altitudes de 4.000 metros. A média para a época foi altíssima, em torno de 130 km/h, e a prova durou duas semanas.
Foto do Museu Juan Manoel Fangio - Balcarce - Argentina


Confortável e elegante para as ruas, o Chevrolet 1939 mostrou competência também nas pistas

O grande Juan Manuel ganhou e sagrou-se campeão argentino de provas Turismo Carretera naquele ano, obtendo boas colocações em outras provas. Em 1941, a bordo do mesmo carro, ganhou o Grande Prêmio Getúlio Vargas, no Brasil, e a Mil Milhas Argentinas, tornando-se bicampeão na categoria. Os três carros foram restaurados com grande fidelidade e cuidado e estão hoje no Museu de Balcarce, que era muito bem supervisionado por Toto, Rubén Renato Fangio, irmão do pentacampeão mundial de Fórmula 1.

27.11.11

Enfim, o vovô Chevrolet 1939 em casa

Tudo começou a uns 2 anos atrás quando nosso amigo Léo Carbonelli pediu para guardar seu 39 na garagem da Fábrica em Petrópolis. Desde então o Leozão vem futucando o seu chará Léo Carbonelli e somente agora a negociação foi concretizada. Ontem, seu ex dono veio aqui em Tere para tentar acertar os detalhes, e então como parte de pagamento ele ficou com nossa Honda 500 four 1973, e um Gol 1994.

Negocio fechado, tudo certo, 17:50 da tarde, o carro estava em Itaipava na agência do "Zé do fusca", tinham que pega-lo e vim rodando até Teresópolis no vovô de 72 anos. Quem iria topar a missão? A dupla Leozão e Leozinho...
Só havia um único problema nesta nova aventura, um casamento em Tere as 19:30 da noite,e antes de ir tinham que passar em casa para buscar o Gol. As 18:00 eles partiram na aventura, sem lembrar de levar uma ferramenta, ou a máquina fotográfica.  
Uma hora depois chegaram no local para pegar o vovô, o Zé do Fusca colocou gasolina no carburador e o 39 deu marcha lenta. No mesmo pé que foram eles voltaram, mas carro antigo não pode deixar de verificar nivel de oleo e água correto? Errado pra quem tinha 30 minutos para estar em casa senão as Patroas iam brigar, e muito! Pararam no posto, encheram o pneu mais vazio, colocaram uma gasolina rapidinho e aceleraram o carrinho. No caminho vieram conversando, dirigir naquela época era muito dificil né!

                               O Chevrolet 1939 já em seu novo lar

A viagem foi uma aventura, e o motor mesmo com 1 cilindro a menos funcionando se comportou muitissimo bem, a direção puxava para tudo quanto é lado, era uma briga total com o volante, ai você pensa, veio a 30km por hora, todo mundo ultrapassando eles né, afinal estão num Chevrolet 1939, errado, somente 1 veiculo os utrapassou e vieram numa marcha muito bacana, afinal na altura do campeonato ja estavam totalmente atrasados para o casamento. Quando deu 20:00 horas eles estavam em casa, com o vovô que apesar da idade está com disposição! Foi uma aventura que eles jamais esquecerão!

24.11.11

Reforço de PESO!

A algumas semanas atras foi-se embora nossa querida Kombi Camper 1976, uma perca incalculavel em nosso acervo. Mas o destino quis assim, e para repor esta perda veio um veículo de muita força!
Esta é uma mula de carga, e vai nos ajudar bastante principalmente neste fim de ano em que a produção das Tintas Coqueiro aumenta bastante. Estamos falando de uma Chevrolet Silverado 4.2 Turbo Diesel 6 cilindros.


Silverado é uma picape de porte grande da Chevrolet. Foi lançada no Brasil em 1997 para substituir a D-20 e teve seu fim em 2001 com a decisão da GM de parar a fabricação de picapes e utilitarios esportivos Full-size e caminhões no Brasil. Foram lançados modelos movidos à Gasolina (4.1) e Diesel (4.2), ambos com 6 cilindros em linha. Houve também uma versão com quatro cilindros mais modesta no quesito potência. Era equipada com diferencial DANA 60 nos modelos movidos à Diesel, e estes continham a tração positiva ou "Positraction" como vinha escrito no seu vidro traseiro.

22.11.11

SERÁ MAIS UM HOT ROD?

Um grande amigo nosso, o famoso Léo Carboneli mais conhecido como Pirocu......, bem vamos pular este apelido, esta vendendo esta raridade. E é claro que isto gerou um leve interesse da ESCUDERIA COQUEIRO, afinal trata-se de um Chevrolet 1939 Coupê.




Imagina agora esta viatura na cor preta ou na cor vermelha, como os Gangsters na época eim? Não seria nada mal... Mas até ser mais um na fila de restauração da ESCUDERIA, tem muita agua pra rolar, pois é um carrinho de quase 73 anos de idade, e ele precisa de uma UTI para corrigir os defeitos gerais, e entra ai o valor pedido...
Bom, isto a gente deixa pro coroa la negociar né! rsrsrs

21.11.11

EXPOSIÇÃO DE VEÍCULOS EM TERESÓPOLIS

Quem veio acompanhar a MEGA FEPRO TERESÓPOLIS no feriadão do dia 15 de novembro, teve uma ótima chance de relembrar, reviver ou apreciar o passado. Ta certo que a chuva nos atrapalhou um pouco, principalmente na segunda e terça, mas foi muito bacana a exposição, a primeira da parceria entre o clube "AMIGOS DO ANTIGO" com os organizadores da "MEGA FEPRO". 





A exposição contou com a presença de um dos pioneiros a ter e e apreciar carros antigos no Brasil, o querido e famoso amigo Celso Carvelho. Este ajudou em peso na exposição, com suas belas placas decorativas espalhadas na decoração do evento. Ele montou seu stand junto ao seu filho, nosso presidente Reinaldo.

 Amigo Celso Carvelho, o eterno "Cabeleira" 



E neste lindo dia de sol, com essa mistura de amigos e carros não poderia faltar a presença dele, o dono do nome deste Blog, o eterno Ford 1951 Manga HOT ROD! Olha ele ai impecavel!



E já que estamos falando de um carro da ESCUDERIA COQUEIRO, vamos mostrar a turma toda presente la, desde o Opalão sherek, ao Opala rosê 6 cilindrão, os V8 Dodge Dart e Landau série prata!





Que dupla eim!


E pra encerrar, um dos carros que mais chamou atenção no evento, com o mesmo estilo agressivo do seu dono, num capricho pelo qual foi feita ela arrasou, estamos falando da Caravan 4.1 do amigo e um dos fundadores do clube AMIGOS DO ANTIGO Henrique Marujo. Parabéns meu camarada!


11.11.11

EXPOSIÇÃO DE VEÍCULOS ANTIGOS EM TERESÓPOLIS - MEGA FEPRO

Olá galera, este feriado estará sendo realizada uma EXPOSIÇÃO DE VEÍCULOS ANTIGOS EM TERESÓPOLIS  junto ao evento MEGA FEPRO na antiga "SUDANTEX".
E  a festa já começou ontem!



    E olha quem ja esta na exposição! Ele mesmo... o OPALA SHREK!

3.11.11

A TRISTE DESPEDIDA!

Foram bons momentos vividos na nossa familia, belas viagens, muitas alegrias e algumas tristezas também como em Aguas de Lindoia em 2010, quando o seu motor nos deixou na mão. Mas nem tudo na vida é do jeito que a gente quer, muito menos da forma em que gostariamos que fosse, enfim, chegou hoje o fim da nossa historia com nossa linda KOMBI CAMPER 1976!



Com ela fomos a Aguas de Lindoia-SP, Juiz de Fora-MG, Guarapari-ES algumas vezes, Itaunas (divisa entre ES e BAHIA), Nova Friburgo RJ, Rio de Janeiro, inumeras vezes a Petropolis e proximidades...


                  
Creio que achar um carro como este, da forma e historia que foi vai ser impossivel, um carro no qual seu primeiro dono veio rodando dos EUA, e ainda na década de 70 vendeu para o segundo dono, que ficou com o carro por mais de 30 anos até o seu falecimento! O carro estava bem feio quando compramos, mas totalmente íntegro, tudo original de fábrica. Mas chega de lamentações, temos que pensar também no lado bom da coisa, ela terá um novo dono, no qual vai cuidar e preserva-la mais um pouco e assim ela só vai melhorando! Mas que ela vai deixar muita saudade, vai!
 
Pra quem gostava dela, dê uma relembrada de como ela chegou nas nossas mãos: http://fordhot51.blogspot.com/2010/03/admiravel-mundo-velho.html

1.11.11

Ford retoma produção do Mustang 65

Antigomobilistas de plantão: não é mais preciso garimpar em ferros-velhos carrocerias do Mustang 1965 para restauração, ou pagar uma fortuna por um modelo em boas condições. A Ford retomou, nos EUA, a fabricação da carroceria do clássico modelo, símbolo da indústria norte-americana e que até hoje resiste, ao lado do Chevrolet Camaro, como principal representante dos muscle cars.





Por US$ 15 mil (cerca de R$ 27 mil) e sob licença da Ford, a empresa Dynacorn – que recebeu da montadora norte-americana os desenhos e especificações técnicas originais – entrega ao cliente a carroceria equipada com as portas e a tampa do porta-malas, sendo que capô e para-lamas dianteiros devem ser adquiridos à parte no mercado de peças. E o melhor: com técnicas modernas de construção, as novas carrocerias são mais resistentes e duradouras do que a do carro original, graças ao revestimento anticorrosão que recebem. Caberá aos novos proprietários equipar o Mustang com mecânica, sistema elétrico e interior do modelo original, ou adquirir peças novas avalizadas pela Ford.






“Os Mustangs fabricados entre 1964 e 1966 são os clássicos mais restaurados. Porém, o número de modelos originais está encolhendo a cada ano. A maioria deles está largada em ferros-velhos enferrujando”, lamenta Dennis Mondrach, chefe do departamento de restauração da Ford.

Reportagem original: http://g1.globo.com/carros/noticia/2011/10/ford-retoma-producao-do-mustang-65.html
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